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Conversa sobre como introduzir a IA no business intelligence: principais conclusões
O business intelligence se encontra em um ponto crucial. A ascensão da inteligência artificial (IA) está transformando o ecossistema. Para entender melhor as implicações, a MicroStrategy recebeu Mike Leone, analista principal do grupo de estratégia empresarial (ESG) da Tech Target, para explorar a pesquisa que sua equipe fez sobre IA generativa, análise e modernização do business intelligence: Liberando o poder da IA na análise e no business intelligence.
IA e BI: "É um mundo completamente novo"
A tecnologia mudou de modo drástico recentemente, disse Leone a título de introdução. "Vimos a ascensão da análise aumentada e a infusão do machine learning nessas plataformas. E então, é claro, surge a IA generativa, trazendo um mundo completamente novo com uma tonelada de oportunidades".
A pesquisa mostra que as empresas estão valorizando cada vez mais a análise e a IA. No último ano, 97% aumentaram os investimentos e 89% estavam alocando mais orçamento para ferramentas que possibilitassem uma melhor integração, acesso e análise de dados.
Isso reflete o que estamos vendo na MicroStrategy, disse Saurabh Abhyankar, vice-presidente executivo e diretor de produtos. Em vez de pedir dashboards e relatórios comoditizados, as pessoas agora querem repensar sua estratégia toda de business intelligence e análise.
Faz uma década que a visualização de dados é fundamental. No entanto, agora há um interesse renovado na democracia da informação, disse Abhyankar. Com a IA de nível básico disponível, até mesmo quem não está pronto para as análises aumentadas quer se beneficiar. Na verdade, em apenas um ano, mais de uma em cada três organizações na pesquisa da ESG já estavam incorporando funcionalidades de IA generativa.
No entanto, PeggySue Werthessen, vice-presidente de marketing de produtos da MicroStrategy, observou que nos últimos seis meses, embora mais pessoas estivessem incorporando a IA da MicroStrategy, "elas estavam esperando algo mágico, e ainda não é como mágica".
A evolução da IA em BI continua, Abhyankar concordou. Muitas organizações usam a automação de IA para melhorar a produtividade e facilitar o que você já faz hoje.
Algumas estão usando ferramentas de IA para fazer coisas que antes não tinham as habilidades para fazer (por exemplo, autoatendimento, fazer perguntas e receber respostas). Porém, embora os clientes possam esperar poder prever o futuro com a IA, eles ainda não chegaram lá.
Muitos não reconhecem que a IA generativa não é análise preditiva, disse Leone. Alguma coisa é necessária para preencher a lacuna entre as duas. "As duas juntas é que vão gerar o maior valor".
Desafios da integração da IA ao BI e à análise
Para aproveitar ao máximo a IA, é preciso entender seu caso de uso específico e trabalhar no sentido contrário para determinar quais insights você precisa de quais dados, disse Abhyankar. Tudo isso também requer uma compreensão das realidades das integrações de IA e BI e dos desafios que as empresas enfrentam.
A segurança e privacidade dos dados há muito tempo estão no topo da lista de desafios e precisam continuar sendo prioridade número um, disse Leone. No entanto, a qualidade e a consistência dos dados também são preocupações importantes. As organizações precisam considerar:
Quais dados entrarão?
Como aproveitá-los?
Eles são confiáveis?
Como garantir a qualidade dos dados?
Como garantir a consistência em diferentes casos de uso?
Cada indivíduo pode analisar dados de forma diferente, então é uma tarefa difícil, mas importante, garantir a qualidade e a consistência dos dados de modo geral, disse Leone.
Esse desafio não desaparecerá, afirmou Abhyankar. "Todos nós sabemos que um robô pode fazer a comida de um restaurante, mas, se os ingredientes estiverem estragados ou você não souber onde eles estão, o robô não vai fazer nada de bom". É por isso que a MicroStrategy se orgulha de seu foco nos fundamentos (por exemplo, nosso gráfico semântico e a governança de dados).
Segundo Abhyankar, garantir que você tenha os ingredientes certos é mais desafiador nos dias de hoje com o fluxo de novos dados. A garantia de qualidade para dados de muitas fontes, incluindo a IA generativa, acrescenta complexidade assim como as organizações enfatizam a simplificação, especialmente ultimamente.
Realidades da revolução da IA
A pesquisa do ESG constatou que 75% das organizações não viram a promessa das análises de autoatendimento baseadas em IA se concretizar. Essa frustração provavelmente reflete os desafios de garantir a qualidade e, ao mesmo tempo, atender às solicitações dos usuários.
Além disso, 78% das empresas participantes da pesquisa do ESG disseram que agir com base nos insights ainda leva muito tempo. Isso é atribuído a diversos fatores:
Esperar que as pessoas se tornem analistas só porque a organização pagou por um lugar na plataforma de business intelligence.
Fornecer acesso a uma quantidade gigantesca de inteligência, em vez de aos dados relevantes quando são mais necessários.
Indivíduos relutantes na maneira como sempre fizeram as coisas e resistindo ao poder da IA.
Ter ferramentas demais em vigor para análise e business intelligence.
Em uma interação com um dos cinco maiores bancos, Leone viu dois grupos. Um continuou com processos manuais, enquanto o outro adotou as novas ferramentas tecnológicas. O segundo grupo, adepto à tecnologia, superou drasticamente o outro em produtividade e eficiência, até mesmo tirando trabalho do grupo manual. Mas, segundo ele, algumas pessoas simplesmente não querem uma ferramenta nova e mais treinamento.
Foi exatamente isso que motivou a criação do MicroStrategy Hyperintelligence e dos bots de IA incorporáveis, explicou Abhyankar. A ideia era levar os dados ao usuário onde quer que ele estivesse. Em vez de dar ao usuário uma enésima ferramenta para navegar, o foco está em determinar a injeção dos dados que os usuários finais precisam no Salesforce, no Workday, no aplicativo móvel ou seja lá o que mais ele já esteja utilizando.
Etapas a serem seguidas para realmente aproveitar as vantagens da IA na análise
Ambos concluíram suas falas compartilhando ideias sobre como as organizações podem lidar com essas realidades. Abhyankar enfatizou a importância de ter empatia pelos funcionários e reconhecer que eles geralmente estão trabalhando demais e sobrecarregados.
A maneira de incentivar a ação da IA nas análises é garantir que você esteja capacitando os usuários a executar melhor o trabalho deles. Isso requer fornecer a eles exatamente os dados de que precisam, onde quer que estejam e quando precisarem. Quando isso acontecer, as pessoas vão querer incorporar análises de IA e business intelligence na maneira como trabalham.
Por exemplo, no passado, um usuário diante de um dashboard de análise talvez tivesse que recorrer à TI ou ao analista para responder a uma nova dúvida que surgisse. Agora, com a IA generativa infundida na BI, um usuário pode fazer suas perguntas naquele dashboard.
Abhyankar não afirma que a ferramenta Auto pode responder 100% das dúvidas, mas talvez 50 a 60% no momento. "É um grande avanço em termos da capacidade deles de obter as informações de que precisam quando precisam, sem precisar chamar ninguém".
O caso de uso das análises incorporadas é semelhante. A MicroStrategy está trabalhando com mais organizações para criar chats de IA incorporados ou dashboards automáticos que capacitam as pessoas dentro da organização a obter valor rapidamente. É claro que isso requer dados limpos e selecionados, bem como definições de negócios para suportar a modelagem de dados e dashboards interativos, mas o resultado é maior liberdade para o usuário trabalhar com mais rapidez e facilidade.
O futuro da IA para o BI
"A melhor ferramenta de BI é aquela que você não sabe que está usando", disse Abhyankar. Veja os usuários do Apple Watch. Eles usam análises todos os dias (por exemplo, frequência cardíaca, queima de calorias, tempo de exercício), mas não enxergam dessa forma.
Os dois participantes da conversa concordaram que esse é o futuro do business intelligence. O setor precisa levar a experiência do usuário final mais em conta. A integração de dados e a infusão de IA no BI precisam ser orientadas ao propósito e aos dados para uma função específica em um momento específico.
Trazer insights úteis para o usuário simplifica o trabalho dele e aumenta a produtividade. Algoritmos de IA e machine learning tornam as fontes de dados mais acessíveis não apenas aos usuários empresariais, mas também aos trabalhadores da linha de frente. É por meio da IA que mais pessoas recorrem ao BI com mais frequência, tornando o investimento em IA mais valioso.
Aqui, resumimos os principais destaques deste webinar informativo da comunidade MicroStrategy. Saiba mais sobre como incorporar análises de IA no seu business intelligence assistindo à gravação sob demanda do webinar.
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